sexta-feira, 6 de março de 2015

A Difícil Arte de Entender...


 
A prática de cuidar da vida de alguém se torna habitual quando aquele que não tem o que fazer passa o tempo se especializando nessa arte. Em várias situações a pessoa não pede nenhuma opinião, mas, sempre aparece alguém “cheio de boas intenções” e dá algum palpite achando que sua ação é correta. Será?
Dizem os mais antigos que de “boas intenções o inferno está cheio”. Pessoas interferem na vida do outro achando que estão sendo generosas, soltam conselhos, dicas e esquece-se de ser generosas consigo mesmas.

É fato que pessoas que cuidam da vida dos outros não tem capacidade de cuidar da sua própria vida. Muitas vezes são seres frustrados e sem nenhuma competência, por isso tanto incomodo com as ações daqueles que estão próximos.

Ninguém nasce para viver a vida do outro. Interferir na vida do semelhante sem ser chamado não configura bom senso. Ninguém sabe o que é melhor para si do que ele próprio, por isso é mais correto esperar que a pessoa peça auxílio ou opinião. Guarde a sua opinião para o caso de ser solicitado e pense e pese bem antes de falar.

A pessoa que se admira ocupa seu tempo cuidando da própria vida e está sempre em busca de evolução. Em contrapartida, quem tem uma vida vazia ocupa seu tempo cuidando da própria vida e está sempre em busca de evolução. Em contrapartida, quem tem uma vida vazia ocupa seu tempo cuidando da vida do outro, é incapaz de amar a si próprio e diante disso falta também à capacidade de amar os outros.

Quando sentir vontade de dar algum “pitaco” na vida de alguém, talvez seja melhor refletir antes e analisar se a sua vida está em perfeita ordem. Ou então se perguntar se consegue cuidar da própria vida. Assim, quem sabe consegue encontrar o próprio caminho e esquecer “um pouco” o do seu semelhante.




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