A prática de cuidar da vida de alguém
se torna habitual quando aquele que não tem o que fazer passa o tempo se
especializando nessa arte. Em várias situações a pessoa não pede nenhuma
opinião, mas, sempre aparece alguém “cheio de boas intenções” e dá algum
palpite achando que sua ação é correta. Será?
Dizem os mais antigos que de “boas
intenções o inferno está cheio”. Pessoas interferem na vida do outro
achando que estão sendo generosas, soltam conselhos, dicas e esquece-se de ser
generosas consigo mesmas.
É fato que pessoas que cuidam da vida
dos outros não tem capacidade de cuidar da sua própria vida. Muitas vezes são
seres frustrados e sem nenhuma competência, por isso tanto incomodo com as
ações daqueles que estão próximos.
Ninguém nasce para viver a vida do
outro. Interferir na vida do semelhante sem ser chamado não configura bom
senso. Ninguém sabe o que é melhor para si do que ele próprio, por isso é mais
correto esperar que a pessoa peça auxílio ou opinião. Guarde a sua opinião para
o caso de ser solicitado e pense e pese bem antes de falar.
A pessoa que se admira ocupa seu tempo cuidando da própria vida
e está sempre em busca de evolução. Em contrapartida, quem tem uma vida vazia
ocupa seu tempo cuidando da própria vida e está sempre em busca de
evolução. Em contrapartida, quem tem uma vida vazia ocupa seu tempo cuidando da
vida do outro, é incapaz de amar a si próprio e diante disso falta também à
capacidade de amar os outros.
Quando sentir vontade de dar algum “pitaco” na vida de alguém,
talvez seja melhor refletir antes e analisar se a sua vida está em perfeita
ordem. Ou então se perguntar se consegue cuidar da própria vida. Assim, quem
sabe consegue encontrar o próprio caminho e esquecer “um pouco” o do seu
semelhante.
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