domingo, 4 de março de 2018

Alguns, por vezes me chamam de doida...



Alguns, por vezes me chamam de doida... Eu doida? Não, não sou doida!!! Penso que doidas são aquelas pessoas que vivem de aparências, que não tem nenhuma perspectiva de vida. Doido é aquele que prega a paz, mas não vive a paz, que cobra do seu semelhante, mas jamais cobra de si mesmo. Doido é aquele que se acha o suprassumo da perfeição, mas em sua vida a perfeição passa longe.

Doido na real é aquele que vive as custas dos outros, usando e abusando das pessoas que estão ao seu lado, apoiando e oferecendo gratuitamente amor, carinho, amizade, paciência... 

Doidos são os que não sonham e quando sonham esquecem de lutar para a concretização dos seus sonhos, pois o tempo é gasto para cuidar da vida alheia e não para olhar a sua própria realidade, muitas vezes totalmente degradante e digna de pena.

Doidos são aqueles que cobram respeito dos outros, mas em momento algum se dá o respeito, doido é aquele que tem preguiça de conquistar seu espaço e não respeita a busca do outro, pois a sua vida está tão perdida que não consegue enxergar a realidade absurda tão presente a sua frente.

Enfim, o conselho de Michel Foucault se aplica muito bem a essa situação tão presente na vida cotidiana de alguns...
“Precisamos resolver nossos monstros secretos, nossas feridas clandestinas, nossa insanidade oculta. Não podemos nunca esquecer que os sonhos, a motivação, o desejo de ser livre nos ajudam a superar esses monstros, vencê-los e utilizá-los como servos da nossa inteligência. Não tenha medo da dor, tenha medo de não enfrentá-la, criticá-la, usá-la“.



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