sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

As Vezes... Por Vezes... Quantas Vezes...

Às vezes... O profundo se pressupões que não tem fim...
Às vezes... A ida parece não ter volta...
Às vezes... A lágrima insiste em rolar, e parece ser sem fim...
Às vezes... Pensamos estar só, e não ter um ombro próximo para nos acalentar...
Às vezes... Odiar é muito fácil e amar é complicado...
Às vezes... A vingança parece o caminho mais curto e perdoar tão impossível...
Às vezes... Tudo se complica. O certo se torna errado e o errado certo...
Às vezes... Os pés se cansam na jornada tão longa e cansativa...
Às vezes... Perdemos as expectativas e achamos tão atrativa a desistência e complicado é tudo a nossa frente... E perguntamos: Como será? Por quê? E agora?
Às vezes... Esquecemos às vezes... Somos esquecidos...
Às vezes... Lembramos às vezes... Somos lembrados...
Às vezes... Falamos mesmo que calados...
Às vezes... Calamos nos gestos, e outras tantas afogamos no profundo do nosso íntimo... E nos trancamos dentro de nossas portas, dentro de nosso mundinho todas nossas magoas e decepções...
Às vezes... Esquecemos que a vida é bem além, bem maior, e que o mundo é grande e muito além do nosso próprio, do que criamos... E quem o fez é infinito, e infinitamente capaz de nos fazer superar tudo...
Às vezes... Olhamos para baixo, outras para o alto...
Às vezes... Como criação que somos, esquecemos que quase sempre o sol brilha... Sol que faz as folhas brotarem, e surgir o verde no lugar do amarelado...
O Oasis em lugar do deserto, deserto que às vezes tão perto... Há vitória no lugar de derrota, sucesso em vez de fracasso...
É, o "às vezes"... Aos poucos vai se transformando no "sempre"... Sempre!
E o sempre, sempre traz constância, e a constância, elegância... E assim descobrimos a beleza de se viver, de insistir, de se superar... E
 de ser simplesmente... Nós...




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